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Hoje ninguém me viu. Também não vi ninguém!
O dia passou depressa. Parecia querer logo terminar a sua jornada.
A noite chegou também muito apressada. Passou tão rapidamente que quando me dei conta já era madrugada.
A televisão não foi ligada, o computador não foi usado, a porta não foi aberta, a cama não foi desfeita. Nada foi modificado.
Apenas o silêncio se fez presente. Esse ao contrário do dia e da noite, passou lentamente e permaneceu durante todo o tempo.
Houve horas em que ele parecia não querer permanecer, mais ficou! Fazendo-me companhia.
Não o ouvi, nem o vi, mas ele estava o tempo todo presente.
A madrugada chega e com ela vou deitar. Tentar sonhar os sonhos que acordada não é possível.
A madrugada será bem mais rápida que o dia e a noite. Em um piscar de olhos ela terá ido embora também, e novamente o dia se fará presente, menos silencioso, mas não menos apressado.
escrito em um domingo silencioso...

